Implantes Cocleares

Direcção

Direção: Prof. Doutor Pedro Escada

 Enfermeiro Chefe: Enf. Victor Cabrita

 

Corpo Clínico

 

 

 

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental            

 

Corpo Clínico

Médicos:

Prof. Doutor Pedro Escada

Assistente Graduado Sénior

Dr. Jorge Domingues (Chefe de Serviço)

Assistentes Hospitalares Graduados

Profª. Doutora Assunção O’Neill

Dr. João Clode

Dr. Deodato Silva

Dr. Tito Gouveia

Profª. Doutora Clara Capucho

Dr. Luís Roque Reis

Dra. Fátima Cruz

Dr. João Almeida

Dr. Pedro Sousa

Assistentes Hospitalares

Dra. Sílvia Pereira

Dr. Pedro Cavilhas

Dr. João Pimentel

Dr. Ricardo Santos

Dr. Rui Cabral

Internos – Formação Complementar

Dr. Nelson Gilberto

Dra. Ana Rita Lameiras

Dra. Mariana Donato

Dra. Rita Sousa

Dr. Filipe Correia

Dr. Gustavo Almeida

Dr. Luís castelhano

Dra. Sara Custódio 

Enfermeiros:

Enfº Victor Cabrita

Enfº Gabriel Monteiro

Enfª Mafalda Moreira

Enfª Marina Godinho

Enfª Patrícia Peralta

Enfº Filipe Ferreira

Enfª Helena Bidarra

Enfª Madalena carrilho

Enfª Emília Romão

Enfª Rita Luís

Enfº Hugo Tavares

Enfª Fátima Almeida

Enfº Bruno Nogueira

Enfª Ana Margarida Madeira

Enfª Isaura loureiro

Enfº Ivo Saramago

Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica:

Ana Alvarenga

Isabel Borges

Natália Figueiredo

Catarina Duarte

Teresa Neto de Carvalho

Ana Cristina Penha

Isabel Galhardo

Shaiza Jethá

Assistentes Operacionais:

Adelaide Geraldes

Teresa Barreto

Esperança Pereira

Esperança Tavares

Erzsebet Kiss

Lurdes Sá

Glória Silva

Judite Rodrigues

Emília Ribeiro

Conceição Ventura

 

Actividade Assistencial

 

O que é um Centro de Referência?

O Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Egas Moniz iniciou a sua atividade na cirurgia da implantação coclear em 2007. Em 2017 foi constituído como centro de referência nesta área. Um Centro de Referência é um serviço reconhecido como líder na prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade, após uma avaliação externa muito exigente conduzida por peritos designados pelo Ministério da Saúde.

O Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Egas Moniz é o serviço a nível nacional onde são realizadas cirurgias do ouvido mais complexas e onde se ensina cirurgia do ouvido a médicos nacionais e internacionais, pelo que faz todo o sentido que os doentes candidatos a um implante coclear procurem o Hospital de Egas Moniz para serem avaliados e operados ou para obterem uma segunda opinião.

 

O que é um Implante Coclear?

O implante coclear é um dispositivo médico eletrónico capaz de transformar os sons do meio ambiente (incluindo a fala) em sinais elétricos que estimulam diretamente o nervo auditivo, fazendo com que um doente que tem o ouvido interno muito danificado possa voltar a ouvir, e que possa comunicar com os outros indivíduos através da linguagem verbal.

O implante coclear é constituído por 2 componentes:

  • Componente interno: contém um estimulador e um feixe de elétrodos que são implantados no ouvido através de uma cirurgia, ficando invisível debaixo da pele.
  • Componente externo: é o processador da fala (fica atrás da orelha e é semelhante a uma prótese auditiva). Recolhe os sons do meio ambiente e envia-os para o componente interno através de um sistema sem fios.

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Para que serve o implante coclear?

O implante coclear serve para melhorar a audição, recuperar a linguagem, possibilitar o desempenho profissional, melhorar a qualidade de vida e melhorar o nível de integração e interação do doente na sociedade.

 

Quais os doentes que podem ser candidatos ao tratamento com um implante coclear?

São candidatos:

  • As crianças que nascem ou desenvolvem uma perda de audição de grau severo ou profundo em ambos os ouvidos. No caso das crianças com perda de audição de grau profundo logo ao nascimento, os dois ouvidos devem ser implantados simultaneamente, com brevidade. Na perda de audição de grau severo (menos grave do que a perda de audição de grau profundo) as crianças devem começar por utilizar um aparelho auditivo, e só são propostos para a implantação coclear se o aparelho não for suficiente para diminuir a perda de audição e permitir o desenvolvimento da fala e da linguagem.
  • Os adultos que desenvolvem uma perda de audição de grau severo ou profundo em ambos os ouvidos.  A indicação é imediata nos adultos com uma perda de audição de grau profundo. Na perda de audição de grau severo os adultos devem começar por utilizar um aparelho auditivo, e só são propostos para a implantação coclear se o aparelho não for suficiente para melhorar a comunicação.
  • Em alguns casos o implante coclear pode estar indicado em perdas de audição de grau severo ou de grau profundo só num dos ouvidos. São exemplos a perda de audição associada ao zumbido intolerável, a perda de audição no doente tratado a um neurinoma do acústico ou a perda de audição resultante de outras doenças graves do ouvido.

As indicações para a implantação coclear têm evoluído e aumentado nos últimos anos. Alguns doentes que não seriam candidatos há alguns anos podem ser candidatos atualmente, pelo que só uma avaliação completa e profunda do seu caso poderá esclarecer se o implante coclear o pode ajudar. Se acha ou o seu médico acha que pode ser candidato contacte-nos para ser avaliado e procuraremos esclarecê-lo e ajudá-lo.

 

Implante coclear ou prótese auditiva?

Ambos são importantes para melhorar a audição e reabilitar o indivíduo com perda de audição. Alguns indivíduos podem usar um ou dois implantes cocleares; outros podem usar um implante num ouvido e uma prótese auditiva no outro ouvido; e, em casos especiais é possível utilizar uma prótese auditiva e um implante coclear no mesmo ouvido. Mais uma vez, procure-nos no Hospital de Egas Moniz para ser esclarecido sobre a melhor opção para melhorar a audição no seu caso.

 

Implante coclear ou língua gestual?

A língua gestual (sem implante coclear) pode permitir a comunicação de algumas pessoas com perda de audição muito acentuada (crianças e adultos), mas também é possível que os doentes usem as duas formas de comunicação simultaneamente (bilinguismo): a língua Portuguesa oral (proporcionada pelo implante coclear) e escrita a língua gestual. A decisão entre a utilização do implante coclear, a utilização da língua gestual ou a utilização de ambas as formas de comunicação em simultâneo é complexa e delicada e envolve considerações éticas muito importantes, pelo que a discussão aberta e profunda dos profissionais com os doentes e as famílias é a melhor forma de salvaguardar as melhores opções e o respeito pelos doentes. O Centro de Referência em Implantes Cocleares do Hospital de Egas Moniz inclui nos seus profissionais um surdo profundo, interlocutor para a língua gestual, que pode ajudar na comunicação com os doentes e as famílias que usam essa forma de comunicação.

 

Os resultados do implante coclear são bons?

Os resultados do Centro de Referência na área dos Implantes Cocleares do Hospital de Egas Moniz são comparáveis aos resultados dos centros internacionais especializados e traduzem-se numa melhoria da audição em praticamente todos os doentes.

Nas crianças o maior benefício é o de poderem desenvolver a linguagem verbal, frequentar o ensino normal em todos os níveis incluindo o nível universitário e ter uma vida profissional e social normal.

Nos adultos, o implante coclear permite que voltem a ouvir de forma satisfatória e mantenham a atividade profissional e a comunicação, evitando o isolamento e a degradação das qualidades mentais. Há médicos com surdez profunda que foram operados no Hospital de Egas Moniz e que são utilizadores de implantes cocleares, tendo um desempenho profissional excelente!

 

Sou demasiado idoso para ser candidato a um implante coclear?

A implantação coclear não tem limite de idade. Pelo contrário, se a pessoa idosa tiver uma surdez de grau severo ou profundo com indicação para a operação, o implante coclear melhora a audição e a comunicação e evita a degradação cognitiva (demência) que tende a instalar-se mais rapidamente no idoso surdo que não é tratado.

 

A operação é difícil ou arriscada?

A operação é realizada sob anestesia geral através de uma incisão na pele realizada atrás da orelha, e dura cerca de 2 horas. É uma operação delicada, mas a sua realização nas condições disponíveis num centro de referência torna os riscos muitíssimo limitados.

 

Como posso recorrer ao Centro de Referência de Implantes Cocleares do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental?

Se achar, ou o seu médico de família ou otorrinolaringologista acharem que pode ser um candidato a um implante coclear, a maneira mais fácil e rápida de ser avaliado no centro de referência é solicitar ao médico de família do seu Centro de Saúde para o encaminhar para a Consulta de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), através do computador, no sistema “Consulta a Tempo e Horas” (ou ALERT).

Qualquer centro de saúde de todo o país pode enviar doentes para a consulta de “otorrino” do CHLO sem limitações de área geográfica (do Norte ao Sul do País, e Ilhas). Se a colaboração do seu médico de família não for possível, pode dirigir-se diretamente ao serviço enviando um email a solicitar uma consulta para avaliação da candidatura à implantação coclear.

Pode também ser observado se pretender uma segunda opinião sobre uma indicação que tenha sido colocada em outra instituição. O centro de referência também avalia e trata doentes estrangeiros.

O endereço eletrónico de contacto do centro de referência é o seguinte: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.. Se contactar o centro para ser avaliado como possível candidato deverá descrever pormenorizadamente a sua situação para facilitar a triagem e tornar mais rápida a marcação de uma observação / consulta.

 

Como funciona um Centro de Referência na área dos implantes cocleares?

Um centro de referência tem que dispor de profissionais e meios para acompanhar os doentes em todas as fases do seguimento continuado ao longo da vida: diagnóstico, discussão das opções de tratamento, operação, pós-operatório, reabilitação e seguimento. Por isso as condições para a constituição de um centro de referência, definidas pela Direção geral de Saúde, são muito exigentes: são necessários otorrinolaringologistas habilitados e com muita experiência (o primeiro implante coclear foi colocado no Hospital de Egas Moniz em 2007), audiologistas, terapeutas da fala, psicólogos, professores do ensino especial, pediatras, radiologistas, assistentes sociais, enfermeiras, e muitos outros.

 

Quem são as pessoas mais importantes no Centro de Referência?

Num centro de referência que depende de uma equipa muito diversa, todos os elementos são imprescindíveis. Todavia, pode-se dizer que os dois elementos mais importantes para a coordenação do centro são o Diretor do Serviço de Otorrinolaringologia, Prof. Doutor Pedro Escada, que é também o Coordenador do Centro de Referência e responsável pela equipa cirúrgica e pelas operações, e a Prof. Doutora Maria Assunção O’Neill, onde a maior parte do trabalho do diagnóstico, reabilitação e seguimento dos doentes é realizado.

 

Sou responsável por algum pagamento relacionado com o meu implante?

Os tratamentos realizados pelo Centro de Referência são gratuitos para todos os beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. Em caso de doentes não abrangidos pelo Serviço Nacional de Saúde ou por Protocolos / Acordos específicos, os preços praticados são os constantes da Portaria nº 207/2017, de 11 de julho, com a redação da Portaria nº 254/2018, de 7 de setembro.

 

  

Resultados

Imagem Resultados  

 

 Resultados do questionário de satisfação com os implantes cocleares aos doentes operados em 2020, 2021 e 2022

 

 Métodos:

Questionário Google Forms enviado a 7 e reenviado a 20 de outubro de 2022.

Responderam 76 doentes

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Acesso e Contactos

Contacto do Centro de Referência em Implantes Cocleares do Hospital de Egas Moniz:

Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Atualizado em 14 abril 2024

Publicado por Gabinete de Comunicação

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