Maternidade

Maternidade

Quem Somos

A Maternidade do Hospital de São Francisco Xavier/Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Serviço de Obstetrícia/Ginecologia) faz parte do Departamento da Mulher e da Criança, localiza-se no Edifício Materno-Infantil, edifício 2, inaugurado em 2006, e é constituída pelos seguintes serviços/valências:

  • Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos - piso -1
  • Consulta Externa de Obstetrícia e Ginecologia - piso 0
  • Internamento de Obstetrícia - piso 3
  • Medicina Materno-Fetal (Grávidas de alto risco)/Ginecologia - piso 4
  • Diagnóstico Pré-Natal - piso 4

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Na nossa maternidade prestamos assistência às utentes da zona de influência do hospital e também a todas as outras que aqui recorram, qualquer que seja a sua área de residência ou unidade de saúde a que pertençam.

De acordo com o Ministério da Saúde, a mulher e família podem escolher o serviço e os profissionais de saúde a quem recorrer, na medida dos recursos existentes e mediante as regras da instituição. Dentro da Rede de Referenciação Materno-Infantil, a nossa instituição surge como um Hospital de Apoio Perinatal Diferenciado (HAPD).

Para assegurar a assistência diferenciada e de qualidade, desempenham funções na maternidade um conjunto de profissionais devidamente qualificados e empenhados, nos quais se incluem médicos especialistas em Ginecologia/Obstetrícia, Anestesiologia e Neonatologia, enfermeiros (generalistas e especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia), administrativos, técnicos auxiliares de saúde e profissionais de outros serviços de apoio.

 

Missão, Valores e Objetivos

MISSÃO

Temos como missão prestar uma assistência diferenciada e de qualidade a utentes com necessidades do foro ginecológico e obstétrico, nomeadamente grávidas com patologia e/ou durante o trabalho de parto, parto e puerpério, e aos recém-nascidos.

VALORES

Os valores assumidos pelos profissionais do serviço são a humanização, a competência, o respeito pela dignidade individual, a ética profissional, o espírito de equipa, a valorização pessoal e a responsabilidade. 

OBJETIVOS

Garantir a excelência da qualidade dos cuidados de saúde prestados, a segurança e a satisfação dos utentes, promover o desenvolvimento profissional através da formação e da investigação e fomentar a satisfação dos profissionais.

Preparação para o Parto

 

VISITA À MATERNIDADE

As grávidas e respetivos acompanhantes têm a possibilidade de visitar o nosso serviço, a qualquer hora, sem necessidade de marcação prévia, preferencialmente das 09h00 às 21h00 (incluindo os fins de semana). Nestas visitas são mostradas as instalações, é explicado o circuito habitual aquando de uma vinda à urgência e em caso de internamento e é também explicado o funcionamento e procedimentos habituais do serviço, sempre com esclarecimento de dúvidas e questões que possam surgir.

Também são realizadas visitas agendadas com algumas unidades de cuidados primários da área de influência do hospital.

 

SESSÕES DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Temos ao dispor sessões de educação para a saúde para as grávidas que assim o desejarem, com marcação prévia, sobre a analgesia e sobre a utilização da bola de pilates durante o trabalho de parto. Nestas sessões, sobre medidas farmacológicas e não farmacológicas para conforto e alívio da dor, são também abordados outros temas relacionados com o trabalho de parto e parto e a dinâmica do serviço.

Sessões de Educação para a Saúde

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CURSO DE PREPARAÇÃO PARA A PARENTALIDADE

Futuramente, teremos à disposição de grávidas e acompanhantes, um curso de preparação para a parentalidade, ministrado por enfermeiros do bloco de partos. Esse curso abordará diversas temáticas, nomeadamente: trabalho de parto, analgesia, parto, pós-parto, amamentação, cuidados ao recém-nascido. Também terá uma componente prática, direcionada para o treino de determinados aspetos, como o relaxamento, a respiração ou os esforços expulsivos no parto. Incluirá também uma visita ao bloco de partos.

  

Plano de Parto

 

PLANEAMENTO DO PARTO

Cada vez mais as grávidas procuram informação acerca de todo o processo de maternidade, devendo esta, no entanto, ser cuidadosamente selecionada e de fonte fidedigna. Uma prática cada vez mais comum é o registo sistematizado das preferências e desejos para o trabalho de parto, parto e pós-parto no chamado Plano de Parto ou de Nascimento. A nossa instituição preocupa-se em prestar cuidados, tendo em consideração as diretrizes emanadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Direção-Geral da Saúde (DGS), já se incluindo nessas boas práticas muitos dos aspetos referidos nos planos de parto atualmente elaborados, nomeadamente:

  • Presença de acompanhante (consultar separador "Acompanhamento no Parto");
  • Acesso a medidas não farmacológicas (exemplo: bola de pilates, deambulação, musicoterapia, hidroterapia) e farmacológicas (exemplo: analgesia epidural por opção) para alívio da dor (consultar separador "Alívio da Dor");
  • Ambiente acolhedor e tranquilo, com luz reduzida;
  • Quartos individuais no bloco de partos onde se desenrola todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato (exceto nas cesarianas);
  • Vigilância do trabalho de parto pela equipa de serviço (enfermeiro especialista em Saúde Materna e Obstetrícia e Obstetra);
  • Tricotomia e clister não se realizam por rotina;
  • Hidratação oral: ingestão de líquidos claros, gelatina e/ou chá açucarado, sempre com supervisão da equipa de saúde;
  • Colocação de acesso venoso periférico (sem necessidade de perfusão contínua de soros);
  • Monitorização cardiotocográfica (CTG) de forma contínua, com equipamento sem fios para permitir à parturiente movimentar-se;
  • Possibilidade de adoção de posições confortáveis à parturiente;
  • Episiotomia seletiva (não é realizada por rotina, só se absolutamente necessário);
  • Contacto pele-a-pele imediato, ininterrupto e prolongado entre bebé e mãe logo após o nascimento durante o máximo tempo possível (mínimo uma hora) e corte tardio do cordão, podendo este ser efetuado pelo acompanhante se o desejar;
  • Dequitadura natural e passiva;
  • Alojamento conjunto com permanência do bebé junto da mãe, para o estabelecimento do vínculo e implementação da amamentação precoce.

De referir, que a prioridade é sempre a salvaguarda da segurança e do bem-estar materno e fetal, podendo algum destes procedimentos não se conseguir pôr em prática. Durante o internamento é analisado com as grávidas o que é melhor em cada momento e as decisões são, sempre que possível, tomadas em parceria.

A visita ao serviço pode ser um momento privilegiado para partilhar com o enfermeiro todas as dúvidas relativas ao planeamento do parto.

 

GRÁVIDAS COM PLANO DE PARTO

Consentimento Informado para Parto - Decisão Informada - Grávidas com Plano de Parto - consulte aqui

 

O que trazer para a Maternidade

PARA O BLOCO DE PARTOS

Para o Bloco de Partos deverá trazer o Boletim de Saúde da Grávida, todos os exames que efetuou na gravidez e a primeira roupinha do seu bebé, de forma individualizada:

  • 1 gorro;
  • 1 roupa interior;
  • umas meias ou umas calcinhas;
  • outra peça de roupa exterior que seja confortável e quente.

Sugerimos ainda para a mãe:

  • 1 camisa;
  • cuecas.

A mala com o enxoval da mãe e do recém-nascido poderá ficar guardada no carro ou ser trazida posteriormente para o hospital, aquando da sua transferência para o Serviço de Obstetrícia (internamento de puerpério).

 

 

PARA A OBSTETRÍCIA/PUERPÉRIO
 Mãe   Bebé
 Cartão de Cidadão  3 ou 4 bodies e calças interiores
 3 camisas de dormir de preferência com botões (para facilitar a amamentação)  3 ou 4 babygrow’s
 soutiens de amamentação  meias ou botinhas
 chinelos de quarto e de duche  fraldas
 cuecas descartáveis e/ou confortáveis  toalhitas
 produtos de higiene  toalha de banho
 pensos higiénicos  fralda de pano
 toalhas (pequena e grande)  manta
 roupa para regressar a casa  

 

Notas: 

Poderá ficar com o seu telemóvel durante o internamento. No entanto, o serviço não se responsabiliza pelo desaparecimento de valores.

O transporte do bebé para casa deverá sempre ser feito em segurança (cadeira própria e com os cintos devidamente colocados).

Imprima a lista aqui

 

Acompanhamento no Parto

PRESENÇA DE ACOMPANHANTE NO BLOCO DE PARTOS

 

Informação aos acompanhantes - Entrada na Sala de Partos

No Bloco de Partos o acompanhante poderá estar em permanência junto da grávida.

Atualmente, já é permitido o acompanhamento até 3 pessoas indicadas pela grávida, no ato de admissão, em sistema de alternância, não podendo permanecer em simultâneo mais do que uma pessoa junto da utente, durante todas as fases do trabalho de parto.

O acompanhante será portador de uma pulseira de identificação e de um cartão com o número do quarto, ambos fornecidos pelo secretariado, e circulará apenas no corredor autorizado.

 

Bloco de Partos

O Bloco de Partos constitui com a Urgência Obstétrica/Ginecológica, um serviço único, com áreas distintas mas contíguas e que funcionam em articulação, com uma equipa multidisciplinar comum.

O serviço tem umas instalações modernas, bem equipadas, acolhedoras, confortáveis e espaçosas, que proporcionam às utentes, condições para uma estadia o mais agradável possível e aos profissionais, ótimas condições de trabalho. A sua disposição é muito adequada às necessidades específicas deste tipo de serviço, permitindo a prestação de cuidados individualizados e humanizados.

Procuramos ser um serviço aberto à comunidade e ter uma filosofia de disponibilidade, promovendo a saúde e indo ao encontro dos anseios, necessidades e solicitações de uma população cada vez mais exigente e informada.

 

AS NOSSAS INSTALAÇÕES

Conheça as nossas instalações - veja o vídeo aqui (setembro de 2022)

De acordo com as novas orientações da DGS o circuito Covid foi reformulado, tendo sido eliminados os dois circuitos diferentes, existindo apenas uma área Covid no interior do Bloco de Partos. (março de 2023)

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A área reservada ao Bloco de Partos é composta por sete quartos individuais que estão equipados com todo o material necessário à prestação de cuidados à grávida/puérpera e ao recém-nascido.

  Quarto 4 - Bloco de Partos Quarto 5 - Bloco de Partos   

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Os quartos estão dispostos em “U” em torno de uma central informatizada, onde estão ligados todos os CTG’s dos quartos, permitindo aos profissionais ter uma visão global e uma vigilância adequada do bem-estar materno-fetal de todas as grávidas e respetivos fetos.

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O serviço tem também 3 Blocos Operatórios para realização de cesarianas e outras intervenções, bem como um Recobro com capacidade de 3 camas.

  

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O Parto

Após o decurso de todo o período de gravidez, eis que chega o momento, em que todas as expectativas vão ser postas à prova – o parto.

Após a admissão da grávida no Bloco de Partos, todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato – cerca de 2 horas - (exceto nas cesarianas) se desenrolam no mesmo quarto, num ambiente tranquilo e confortável, na companhia de um acompanhante escolhido pela grávida, sendo a vigilância do trabalho de parto feita pela equipa de serviço (enfermeiro especialista Saúde Materna e Obstetrícia e Obstetra).

Durante o trabalho de parto, a monitorização cardiotocográfica (CTG) é feita de forma contínua, mas permitindo à grávida movimentar-se e alternar de posições, incluindo a vertical. É facultado o acesso a medidas não farmacológicas e farmacológicas para alívio da dor (consultar “Alívio da dor”).

 

Logo após o parto e sempre que possível, o bebé é colocado em contacto pele-a-pele com a mãe e o corte do cordão umbilical será realizado por esta ou pelo acompanhante, se assim o desejarem. A amamentação será iniciada o mais precocemente possível, se for essa a opção da mãe.

Todos os cuidados iniciais ao recém-nascido serão prestados no mesmo quarto, sob o olhar atento dos pais (consultar “O recém-nascido”). A mãe e o bebé permanecerão no Bloco de Partos em vigilância, por um período mínimo de 2 horas, e se estiverem clinicamente estáveis, ambos serão transferidos para o internamento de obstetrícia.

No caso de surgir alguma complicação no trabalho de parto, parto ou puerpério imediato, a instituição tem um conjunto de serviços e profissionais de forma a dar uma resposta adequada, tais como: cuidados intensivos gerais e neonatais, psicólogo, assistente social ou médicos de outras especialidades.

Ao prestar cuidados diferenciados de excelência à grávida em trabalho de parto e parto e ao recém-nascido, proporcionamos a vivência de uma experiência gratificante para toda a família.

  

 

TIPOS DE PARTO

Eutócico (Normal)

O parto eutócico consiste no parto normal - expulsão do bebé pela força gerada pelas contrações uterinas, sem qualquer tipo de intervenção instrumental. Este parto pode ocorrer sem episiotomia, sendo o tipo de parto mais comum e desejado por todos, é também o mais fisiológico para a mãe e bebé. Será efetuado na grande maioria das vezes pelo enfermeiro especialista em Saúde Materna e Obstetrícia e nalguns casos pelo médico Obstetra. 

Ventosa/Fórceps

No decorrer do parto, podem acontecer situações que impliquem o nascimento do bebé com auxílio instrumental, ao qual se chama parto distócico, tais como a ventosa ou o forceps, realizado sempre pela equipa médica. 

Cesariana

Parto através de intervenção cirúrgica que consiste num corte no abdómen por onde nasce o bebé.

A cesariana ocorrerá preferencialmente sob anestesia loco-regional, em que a grávida permanecerá acordada, verá o seu bebé nascer mas não sentirá dor. Neste caso será estabelecido o contacto pele a pele mãe bebé e promovida a amamentação o mais precocemente possível. 

Embora seja muito raro, poderá haver necessidade da cesariana ser realizada sob anestesia geral (em que a mãe estará a dormir).

 

ACOMPANHANTES E VISITAS

  



O direito ao acompanhamento está legislado através da Lei n.º 15/2014 de 21 de março e através da Resolução da Assembleia da República nº 30/2016 de 15 de fevereiro. A utente pode ter um acompanhante (pai do bebé ou pessoa significativa) que permanecerá durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.

Será colocada uma pulseira de identificação ao acompanhante escolhido pela grávida, aquando a sua admissão. Este circulará apenas pelo corredor existente para o efeito.

No momento da transferência da mãe e bebé para o internamento de obstetrícia, é proporcionado um curto período para que familiares e amigos que se encontrem na sala de espera os possam ver.

É permitida a captação de fotografias da grávida, recém-nascido e acompanhante, excluindo os profissionais da equipa multidisciplinar.

 

Alívio da Dor

O trabalho de parto é um processo fisiológico e natural que merece ser desfrutado em pleno. No entanto, implica alterações físicas e emocionais podendo ser vivenciado como uma experiência menos positiva, devido à dor que lhe é associada.

A dor foi considerada como 5º sinal vital, “é aquilo que a pessoa que a experiencia diz que é, existindo sempre que ela diz que existe”.

A sua dor irá ser avaliada através de uma escala numérica, que varia entre 0 (sem dor) e 10 (dor máxima). Ser-lhe-á pedido que atribua um número à sua dor. Esta avaliação será fundamental para o controlo e gestão da dor, direcionando as medidas a serem implementadas para o alívio da mesma.

Poderá recorrer a várias medidas.

 

MEDIDAS FARMACOLÓGICAS 

Consistem no uso de medicamentos administrados por via endovenosa ou epidural. O nosso serviço conta com o apoio de médicos anestesistas, o que lhe permite realizar a analgesia epidural, assim que estejam reunidas as condições necessárias. Estaremos disponíveis para esclarecer as suas dúvidas e ser-lhe-á fornecido um documento informativo sobre a técnica epidural. 

Parto sem dor é um direito de toda a mulher!

"Divinum opus est sedare dolorem"

Hipócrates (460-377) a.C.

O Serviço de Anestesiologia disponibiliza os seguintes folhetos informativos:

Analgesia Regional no Trabalho de Parto

A analgesia epidural já existe há cerca de 40 anos e tem-se revelado um método seguro e eficaz de alívio da dor durante o parto. 

Folheto informativo - Consulte aqui

Anestesia para Cesariana

A maior parte das cesarianas são realizadas sob anestesia loco-regional. Todos os procedimentos anestésicos serão explicados pelo anestesista, cuja prioridade é sempre a segurança da mãe e do bebé e tudo será feito para que tal aconteça.  

Folheto informativo - Consulte aqui

Dor no Trabalho de Parto

"Tudo o que sempre quis saber e não perguntei ..."

Pretende-se com este folheto responder a algumas questões mais frequentemente colocadas pelos futuros pais nas aulas de preparação para o parto ao longo dos últimos 5 anos.

Consulte aqui 

 

MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS

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São um conjunto de medidas de ordem física, emocional, comportamental e espiritual, de aplicação simples e com o mínimo de efeitos indesejáveis, nomeadamente:

  • Apoio emocional;
  • Distração;
  • Imagens mentais;
  • Musicoterapia (pode trazer a sua playlist e equipamento próprio);
  • Aromoterapia;
  • Aplicação de calor e/ou frio;
  • Hidroterapia ​(utilização do duche de água quente ou tépida - de acordo com a preferência da parturiente);
  • Deambulação / posicionamentos;
  • Bola de pilates;
  • Massagem ​(habitualmente realizada pelo acompanhante);
  • Técnicas de relaxamento/respiração.

Existe um folheto informativo relativamente a estas medidas que lhe será disponibilizado (consulte aqui).

O Recém-Nascido

Imediatamente após o parto, é estabelecido o contacto pele a pele entre a mãe e o recém-nascido. Assim que o bebé mostrar sinais de prontidão para mamar, é iniciado o aleitamento materno.

O bebé permanecerá junto da mãe durante todo o internamento.

Nestes primeiros minutos de vida será realizada pelo enfermeiro ou médico da sala de partos, uma avaliação ao recém-nascido, o Índice de Apgar, que consiste numa classificação de 0 a 10, atribuída ao fim do primeiro, quinto e décimo minutos após o nascimento. São avaliados cinco parâmetros: frequência cardíaca, respiração, choro, tónus muscular e cor da pele.

Os bebés serão identificados, com três pulseiras, uma eletrónica de segurança, uma de identificação inequívoca e outra com o nome e número de processo da mãe, igual à que será colocada no seu pulso.

 

ALEITAMENTO MATERNO

A nossa instituição é considerada Hospital Amigo dos Bebés. Promove o aleitamento materno, reconhecendo as vantagens para o bebé, mãe, família e sociedade, nomeadamente na redução da morbilidade e mortalidade infantil, com base nos resultados da investigação científica. Essas vantagens são internacionalmente defendidas pela Organização Mundial de Saúde e UNICEF, estando na base da criação da “Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés”. Esta iniciativa tem por objetivo a promoção, proteção e suporte ao aleitamento materno através da mobilização dos serviços obstétricos e pediátricos dos hospitais.

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Poderá consultar na integra o Manual de Aleitamento Materno do Comité Português para a UNICEF e o Guia de Aleitamento Materno do hospital.

O nosso hospital reuniu os critérios para a certificação como “Hospital Amigo dos Bebés” em junho de 2016. A oficialização da certificação ocorreu no dia 30 de setembro de 2016, na Conferência Internacional de Aleitamento Materno, no Parque de Saúde de Lisboa. A recertificação foi realizada em fevereiro de 2020, com sucesso. A próxima recertificação está prevista para o ano 2024.

Consulte aqui a Política de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno desta unidade hospitalar.

É importante não esquecer que para a amamentação ter sucesso, devem conjugar-se três fatores:

  • A decisão de amamentar;
  • O estabelecimento da lactação;
  • O suporte na amamentação.

 

É realizado a todas as grávidas um questionário sobre "Promoção do Aleitamento Materno" - consulte aqui

 

Apoios à amamentação disponíveis no nosso hospital:

  • Após a alta, durante os primeiros quinze dias de vida do seu bebé, pode contactar-nos através do número: 210 431 428
  • Linhas telefónicas de apoio à amamentação – Mama Mater: 960 047 000 ou 917 557 950
  • SOS amamentação: 2138 809 15 ou 934 169 466 | Liga La Leche: 931 966 588, 960 047 000 ou 966 293 836
  • Urgência Obstétrica e Ginecológica do HSFX: 210 431 664 ou 210 431 686.
  • Consulta de Obstetrícia do HSFX: 210 431 521.

 

Urgência Obstétrica/Ginecológica

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A Urgência Obstétrica e Ginecológica constitui, com o Bloco de Partos, um serviço único, com áreas distintas mas contíguas e que funcionam em articulação, com uma equipa multidisciplinar comum. As instalações são recentes, espaçosas e equipadas com todo o material necessário à prestação de cuidados de excelência.

O diretor de serviço é o Dr. Fernando Cirurgião e a enfermeira chefe é a Enfª Lucinda Carvalhal.

Consulte aqui a planta

ÁREA DA URGÊNCIA

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Galeria
 Secretariado/Admissão   Sala de Espera Corredor da Urgência
 Sala de Triagem/Enfermagem    1 Gabinete CTG's (Cardiotocografia) 2 Gabinetes de Observação Médica
 1 Sala de Ecografia Sala de Recobro 1 Salas de Recobro 2
   
Serviço de Observação    

 

PERCURSO DA UTENTE NA URGÊNCIA

Após a inscrição no secretariado, a utente é chamada pelo enfermeiro especialista à triagem, onde lhe será atribuída uma pulseira de acordo com a prioridade clínica. Se estiver grávida, com 34 semanas ou mais, é encaminhada para a realização de CTG (cardiotocograma, registo das contrações e frequência cardíaca fetal).

De seguida é avaliada pelo médico obstetra, para observação, após a qual várias são as hipóteses de encaminhamento:

  • Procedimentos na Sala de Enfermagem (exemplo: administração de terapêutica, soroterapia, colheita de sangue);
  • Exames complementares de diagnóstico (exemplo: ecografia, análises);
  • Permanência em Sala de Observações/Recobro (ex. administração de terapêutica endovenosa, pré e pós-operatório);
  • Cirurgia Ambulatória (exemplo: realização de histeroscopias, curetagens);
  • Internamento no Bloco de Partos, na Obstetrícia, Ginecologia ou Medicina Materno-Fetal;
  • Transferência para o Serviço de Urgência Geral: sempre que houver necessidade de observação por outra especialidade;
  • Alta.

Durante a sua permanência na Urgência, as utentes podem contar com a disponibilidade, o empenho e a qualidade na assistência por parte de todos os profissionais do serviço.

 

TRIAGEM

O nosso serviço funciona com o Sistema de Triagem de Manchester, que permite atribuir uma prioridade clínica, de acordo com o grau de gravidade da situação dentro de 5 categorias: cor vermelha; cor laranja; cor amarela; cor verde; cor azul.

Na triagem, o papel dos enfermeiros é atribuir uma prioridade (cor) e encaminhar as utentes para observação da especialidade médica, de acordo com os protocolos existentes no serviço. Os enfermeiros possuem formação específica e o seu desempenho é periodicamente auditado pelo Grupo Português de Triagem.

Os tempos de espera variam consoante a afluência de utentes à urgência. Este tempo de espera poder ser consultado no monitor da sala de espera.

Internamento de Obstetrícia

O Serviço de Obstetrícia (Internamento) localiza-se no piso 3 do edifício 2 e tem uma lotação de 28 camas distribuídas por 15 quartos.

O alojamento mãe-bebé é conjunto. Alojar o bebé no quarto da mãe favorece o processo de vinculação e facilita a pratica da amamentação.

No Serviço de Obstetrícia encontra uma equipa de profissionais apta a facilitar a transição para a parentalidade.

A vigilância e a prestação de cuidados são asseguradas pela equipa de enfermagem que irá promover o seu autocuidado e colaborar nos cuidados ao seu recém-nascido, promovendo a sua autonomia.

Ao chegar ao internamento de Obstetrícia, independente da hora, será recebida pela enfermeira/o que fará a observação/avaliação física tanto sua como do seu bebé.

Diariamente no período da manhã realiza-se a visita médica do pediatra e do obstetra.

 

Visitas

O acompanhante à escolha da utente pode permanecer das 14h00 às 23h00.

Os irmãos do recém-nascido (filhos menores) podem visitar no horário do acompanhante (não podem permanecer após as 20h00).

São permitidas duas visitas, que trocam entre si, das 15h30 às 17h00, durante a qual o acompanhante terá de sair e aguardar fora do serviço, permanecendo no quarto apenas uma pessoa. 

 

A MÃE

Puerpério

Puerpério é o nome dado à fase pós-parto. Neste período os órgãos reprodutores da mãe retornam ao seu estado pré-gravídico.

O puerpério inicia-se com a dequitadura (saída da placenta) e termina quando a ovulação recomeça. Nas mães que não amamentam a primeira ovulação poderá ocorrer 6 a 8 semanas após o parto; nas que estão a amamentar, o retorno da ovulação é imprevisível. Poderá demorar até 6 a 8 meses, dependendo da frequência das mamadas.

 

Lóquios

Após o parto terá hemorragia vaginal que irá diminuir ao longo do tempo e modificar a cor e a textura. Inicialmente são vermelho-vivo e tão ou mais abundantes que a menstruação. Passados 3 a 4 dias ficam rosados e cerca de 10 a 14 dias após o parto são de cor amarelada quase branca permanecendo assim por 2 a 6 semanas.

Se nesta fase ocorrer uma súbita perda de sangue, coágulos ou se verificar odor desagradável nos lóquios solicite ajuda profissional.

 

Episiotomia/episiorrafia

A incisão cirúrgica que se realiza no períneo com o objetivo de ampliar o canal de parto e facilitar a passagem do bebé denomina-se episiotomia. A sutura desta ferida cirúrgica é feita com fio absorvível pelo organismo e é chamada episiorrafia. A episiotomia é realizada de forma seletiva.

Cuidados a ter:

  • Aplicar gelo protegido cerca de 15 minutos, 3 a 4 vezes ao dia. Alivia a dor/ desconforto;
  • Lavar o períneo com água morna ou fria e sabão neutro;
  • Limpar-se sempre da frente para trás;
  • Manter a região da sutura limpa e seca;
  • Mudar o penso higiénico com frequência.

 

Ferida cirúrgica abdominal - cesariana

Cesariana é um ato cirúrgico que consiste em fazer uma incisão no abdómen e na parede do útero da grávida, resultando no nascimento de uma criança.

Cuidados a ter:

  • Na higiene, evite molhar o penso operatório compressivo. Antes da alta, este penso será removido e colocado um mais pequeno e impermeável;
  • Evitar fazer esforços pois a ferida encontra-se em fase de cicatrização. A sutura da pele normalmente cicatriza ao fim de uma semana e a da incisão uterina demora cerca de 6 semanas;
  • Os pontos/agrafes devem ser retirados no seu Centro de Saúde entre o 8º e o 10º dia pós-parto. A cicatriz costuma ficar avermelhada durante alguns meses, tornando-se mais clara ao fim de 6 meses a 1 ano.

 

Primeiro levante após o parto

  • Após o parto ficará em repouso entre 4 a 6 horas e só realizará o primeiro levante na presença de um enfermeiro;
  • O levante precoce é encorajado pois melhora a função circulatória, intestinal e promove a autonomia materna;
  • Em situação de parto vaginal o primeiro levante será ao fim de 4 horas, em caso de cesariana ao fim de 6 horas.

 

Duração do internamento

A duração do internamento depende do tipo de parto, sendo 2 dias para partos vaginais e 3 dias para cesarianas.

 

Alta Clínica Hospitalar

Pode sair do hospital após ter alta clínica, à mãe é passada pelo obstetra e ao bebé pelo pediatra. A equipa de enfermagem validará toda a informação fornecida e orientação necessária.

Imediatamente antes de sair será retirada a pulseira eletrónica do bebé.

A documentação da alta é fornecida pelo secretariado, nos dias úteis das 09h00 às 16h00. Os documentos referentes às altas de fim-de-semana são entregues a partir da 3ª feira seguinte, no mesmo horário.

 

Consulta de Apoio à Maternidade 

Após a alta e durante os primeiros quinze dias de vida do seu bebé pode aceder a esta consulta através do número: 210 431 428.

O atendimento pode ser telefónico ou presencial caso a situação o justifique. Um elemento da equipa de enfermagem estará disponível para esclarecer dúvidas e ajudá-la a ultrapassar dificuldades. 

 

Vigilância de Saúde

Entre a 4ª e 6ª semana deve ter consulta com o seu ginecologista/médico assistente.

Mais informação consulte o Guia de Acolhimento Orientações Práticas do Serviço de Obstetrícia –aqui

 

O RECÉM-NASCIDO

É a denominação dada a todos os bebés desde o nascimento até atingirem os 28 dias de vida.

Durante a estadia na maternidade o bebé permanece em alojamento conjunto com a mãe. Está identificado com uma pulseira no pulso com o nome da mãe e com o mesmo número que a pulseira materna e uma pulseira de identificação inequívoca. No pé tem colocado uma pulseira eletrónica de segurança que é ativada à entrada no serviço.

Durante o internamento a equipa de enfermagem irá instruir a mãe nos cuidados ao recém-nascido no sentido de promover a autonomia materna.

 

Higiene

A pele é um órgão que tem como função proteger o seu bebé contra as agressões do exterior. Protege contra infeções, permite a regulação da temperatura corporal, cria uma barreira contra a perda excessiva de líquidos.

A higiene cutânea pressupõe a eliminação da sujidade que se encontra na superfície da pele. É constituída por gorduras, secreções (suor, saliva, urina e fezes), restos celulares, poeiras e microrganismos. Os produtos de higiene a utilizar deverão idealmente apresentar as seguintes características: respeitar o pH cutâneo, a camada lipídica superficial e o ecossistema da pele, deverão ter boa tolerância e ser agradáveis ao utilizador.

Banho

O seu bebé beneficia do banho como medida de higiene e conforto; pode ser dado diariamente ou em dias alternados. A hora ideal será o final do dia, pelo efeito calmante que geralmente exerce, no entanto há bebés que podem ficar agitados e nesse caso deve adequar o horário às suas necessidades.

No internamento o primeiro banho é demonstrado pelo enfermeiro e é dado após as primeiras 6 horas de vida. O tipo de banho preconizado é o de imersão, com água morna a 37ºC e com duração inferior a 5 minutos (evitar o arrefecimento do bebé). O horário deste primeiro banho é ajustado de forma a facilitar a presença do pai.

Cuidados a ter:

  • Higienize as mãos;
  • Prepare todo o material necessário: roupa, fralda, toalha, compressas estéreis, soro fisiológico, gel de banho próprio para recém-nascido (pH neutro, sem detergente nem perfumes);
  • Limpe o rosto do bebé com uma compressa embebida em água destilada ou soro fisiológico;
  • Limpe os olhos com compressas esterilizadas (uma para cada olho), embebidas em soro fisiológico ou água destilada. Remova as secreções num movimento descendente;
  • Dispa o bebé, retire a fralda e remova qualquer resíduo de fezes antes de colocar o bebé na banheira;
  • Confirme a temperatura da água;
  • Coloque o bebé lentamente na banheira. Lave o tronco e os membros e só no fim a cabeça (evitar o arrefecimento);
  • Retire o bebé da banheira, envolva-o na toalha. Seque primeiro a cabeça e depois o resto do corpo, tendo especial atenção às pregas cutâneas (pescoço, axilas e virilhas);
  • Pode colocar creme no corpo do seu bebé. Evite o rosto e as mãos;
  • Coloque a fralda, cuide do cordão umbilical e vista-o.

 

Mudança da Fralda

Na nossa maternidade utilizamos fraldas descartáveis. A sua principal característica é a capacidade de absorção. Conseguem manter a pele do bebé seca após urinar, mas não no caso de ter uma dejeção, pelo que deve ser substituída o mais breve possível.

A urina do recém-nascido pode deixar um resíduo avermelhado na fralda. Esta situação deve-se à presença de cristais que são eliminados através da urina dos bebés e desaparece espontaneamente. Às primeiras fezes do recém-nascido dá-se o nome de mecónio. Esta substância é viscosa, espessa, de cor verde-escuro, quase negro e é eliminada nos primeiros 2 ou 3 dias de vida. Depois as fezes começam a ser esverdeadas até se tornarem amarelo-claro e com grumos. A frequência das dejeções é variável, podendo o recém-nascido permanecer até 48 horas sem evacuar ou fazê-lo após cada mamada. A limpeza da região perineal deve ser feita no sentido da vagina ou pénis para o ânus. Assim, evita-se o risco de infeção urinária, principalmente nas meninas.

Unhas

Não corte as unhas do bebé nos primeiros dias de vida, poderá provocar lesões nos dedos. Utilize uma lima macia, de cartão para as limar.

 

Cordão/coto umbilical

O cordão umbilical é uma estrutura que liga o feto à placenta durante a gravidez e é responsável por garantir a nutrição do bebé. É constituído por duas artérias e uma veia, além de um material gelatinoso e atinge, em média, 40 a 60 cm de comprimento. Após o corte do cordão umbilical inicia-se o processo de mumificação do coto. Inicialmente gelatinoso e esbranquiçado, torna-se endurecido, seco e escuro. A queda do coto umbilical ocorre geralmente nas primeiras duas semanas de vida do bebé podendo, em alguns casos, chegar aos trinta dias. Depois da sua queda, a cicatriz umbilical pode manter algu­ma serosidade ou mesmo sangrar.

Cuidados a ter:

  • Manter o coto umbilical limpo e seco;
  • Deve estar fora da fralda, para evitar o contacto com fezes ou urina;
  • Limpe o coto umbilical durante o banho e sempre que necessário, em seguida deve secar bem com uma compressa.

No internamento e até á cicatrização da ferida umbilical, ainda promovemos a desinfeção diária com uma compressa embebida em álcool a 70º.

 

 

Como deitar o recém-nascido

O recém-nascido dorme entre 15-18 horas/dia, distribuídas durante as 24 horas e sem grande diferença entre o período noturno e o diurno. Pode dormir entre 2 a 4 horas seguidas. Nesta fase não há um padrão de sono.

Deite o bebé sempre de costas. Vários estudos demonstram que é a posição mais segura para o bebé dormir. Desde abril de 1992 que esta recomendação está publicada em Portugal, pela Direção-Geral de Saúde e consta do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil.

Ao deitar o bebé deve ter atenção para que a roupa da cama não lhe tape a cabeça. Não deve usar almofada e os cobertores não devem ser pesados.

 

Peso

Todos os bebés perdem peso nos primeiros dias de vida. Esta perda de peso pode chegar até 10% do peso com que nasceu. Geralmente recupera o peso de nascimento entre o 10º e o 15º dia de vida.

 

Na maternidade o bebé é pesado logo após o nascimento e ao segundo dia de vida. Após a alta deverá vigiar semanalmente o peso.

 

Icterícia Neonatal

A icterícia neonatal é definida como coloração amarela da pele e das escleróticas.

Na primeira semana de vida cerca de 60% dos recém-nascidos de termo ficam ictéricos (icterícia fisiológica). Esta situação reflete, na maioria das vezes, uma adaptação do bebé à vida extra uterina. Pode surgir entre o 2º e o 4º dia de vida e desaparece progressivamente entre o 10º e o 14º dia.

A evolução da icterícia é cefalo-caudal. Aparece inicialmente nas escleróticas, face, tronco, abdómen e por fim estende-se aos membros. A icterícia resulta da destruição dos glóbulos vermelhos que o bebé não necessita levando à formação de bilirrubina. A bilirrubina chega ao fígado através da circulação e ali é alterada (conjugada) para depois ser excretada para o intestino como um componente da bílis. A imaturidade do fígado neste período atrasa a sua eliminação. Ou seja, o recém-nascido fica ictérico quando a formação de bilirrubina é maior do que a sua capacidade para a eliminar.

Na presença de icterícia visível (acima de 5 mg/dl) é efetuado o seu doseamento pelo método transcutâneo.

Os níveis de bilirrubina mais altos são tratados através de fototerapia que consiste em irradiar a pele do recém-nascido com luz (comprimento de onda na faixa de 400-500nm). É retirada a roupa ao bebé ficando apenas com a fralda. Durante o tratamento é necessária proteção ocular que se mantém durante toda a fototerapia.

 

 

Rastreio Auditivo 

A incidência da perda auditiva é de 1 a 3 por 1000 recém-nascidos saudáveis e de 20 a 40 por 1000 recém-nascidos de risco. A surdez é responsável pelo atraso do desenvolvimento da linguagem e das capacidades cognitivas. Com o rastreio auditivo neonatal pretende-se identificar precocemente eventuais perdas auditivas nos recém-nascidos e minimizar as consequências da surdez através de intervenção precoce.

Durante o internamento e após as primeiras 24 horas de vida, o recém-nascido fará o rastreio auditivo através do exame de Otoemissões Acústicas (OEA). É um teste simples, não invasivo, rápido de realizar. Consiste na colocação de uma sonda no canal auditivo do bebé e no registo da resposta do ouvido interno ao estímulo sonoro emitido pelo equipamento.

É frequente um ou ambos os ouvidos do bebé não passarem no teste. Esta situação pode acontecer pela presença de secreções no canal auditivo externo ou líquido no ouvido médio. Nestes casos, o recém-nascido terá alta, com marcação para vir ao serviço de internamento repetir o rastreio auditivo (conforme protocolo).

 

Vacinação

A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças infeto-contagiosas e as suas consequências. Na maternidade o recém-nascido fará a sua primeira vacina: 1ª dose da vacina anti-Hepatite B. Posteriormente deve seguir o Plano Nacional de Vacinação no Centro de Saúde da sua área de residência.

 

Diagnóstico Precoce

O teste do pezinho, ou diagnóstico precoce, faz parte do programa nacional de rastreio do hipotiroidismo e de doenças metabólicas. Tem por objetivo a deteção e intervenção precoce em recém-nascidos afetados por determinadas patologias. Através da punção do calcanhar do bebé, colhe-se umas gotas de sangue para o papel de filtro da ficha de colheita que, depois de seco, é enviado para a Unidade de Rastreio Neonatal (no Porto).

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Entre o 3º e o 6º dia de vida do bebé deverá dirigir-se ao Centro de Saúde para realizar este teste.

 

Nascer Cidadão | Nascer Utente

 

Nascer Cidadão – Registo da criança na Conservatória do Registo Civil

O Balcão Nascer Cidadão permite efetuar o registo de nascimento e o primeiro Cartão de Cidadão da criança, logo após o nascimento sem sair do hospital.

Atendimento por agendamento:

  • Horário de funcionamento:
  •            3ª e 5ª feiras | 09h00 às 12h00 e 13h30 às 16h00

  • Localização:
  •            Piso 3 do edifício 2 do Hospital de São Francisco Xavier

               (pagamento exclusivo por multibanco)

    Contacto: 210 431 723

    Pode optar pelo registo online em https://justica.gov.pt/Servicos/Registar-nascimento 

 

Nascer Utente – Inscrição da criança no Serviço Nacional de Saúde

Após o registo no Balcão Nascer Cidadão, o projeto “Nascer Utente” permite a inscrição do recém-nascido no Serviço Nacional de Saúde (SNS), ficando este detentor de número de utente. Este processo permite ainda que, de forma automática, o recém-nascido seja inscrito no centro de saúde e associado ao médico de família da mãe.

Local: Secretariado do Serviço de Obstetrícia, piso 3 do edifício 2 do Hospital de São Francisco Xavier

Horário: 09h00 às 16h00, de 2ª a 6ª feira

Local: Secretariado da Urgência Obstétrica, piso -1 do edifício 2 do Hospital de São Francisco Xavier

Horário: após as 16h00, todos os dias da semana

Para mais esclarecimentos contacte: 210 431 425 |210 431 686

 

Transporte de recém-nascido em segurança

“O sistema de retenção para crianças (SRC) deve ser adquirido antes do nascimento. Os recém-nascidos e as crianças têm de ser sempre transportados num dispositivo de retenção homologado, (...) adequado à idade, estatura e peso, de modo a proporcionar as condições necessárias a uma viagem de automóvel segura. Logo à saída da maternidade, o recém-nascido deve viajar num SRC voltado para trás (VT). Só assim a cabeça, o pescoço e a região dorsal estarão devidamente protegidos, em caso de acidente, pois são apoiados uniformemente.  As crianças devem viajar voltadas de costas para o sentido do trânsito até aos 3 ou 4 anos.” 

(Orientação da Direção-Geral da Saúde nº 001/2010)

Existem dois grupos de cadeiras que podem ser usados desde o nascimento.

No primeiro grupo incluem-se:

  • Cadeiras 0 - até aos 10 kg (0 aos 9 meses);
  • Cadeiras 0+ - até aos 13 kg (0 -18 meses).

No segundo grupo incluem-se:

  • Cadeiras Grupo 0/ I e 0+/I – dos 0 meses aos 4 anos (somente as que possam ser colocadas voltadas para a retaguarda).

Lembre-se que ao adquirir a cadeira de transporte tem de ter atenção a estas recomendações. Confirme que o sistema de retenção se ajusta perfeitamente ao seu automóvel.

Ao colocar o recém-nascido na cadeira:

  • Os cintos deverão sair do encosto a nível dos ombros ou ligeiramente abaixo;
  • Devem ser apertados e ajustados ao bebé de imediato. Não transporte o seu filho na cadeirinha com os cintos soltos;
  • O bebé deve ser colocado numa posição de semi-sentado, amparando a cabeça com redutores apropriados ou com uma fralda enrolada, que se coloca entre a cabeça e o encosto lateral da cadeirinha.

 

Internamento de Medicina Materno-Fetal

 

Visitas

 Visita na Enfermaria de Medicina Materno-Fetal

O acompanhante à escolha da grávida pode permanecer das 14h00 às 20h00. 

É permitida a visita de outra pessoa, por dia, sem troca, das 16h00 às 17h00, durante a qual o acompanhante terá de sair e aguardar fora do serviço. Durante o internamento a visita poder ser diferente de dia para dia.

 

Documentos

 

GUIA DE ACOLHIMENTO DO BLOCO DE PARTOS

A equipa da Urgência Obstétrica e Ginecológica elaborou este guia com o objetivo de disponibilizar informação que facilite a sua estadia.

Consulte aqui

 

GUIA DE ACOLHIMENTO E ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA

Neste guia irá encontrar informações úteis sobre a sua estadia na maternidade. Esperamos esclarecê-la e apoiá-la fazendo com que viva esta experiência única em plena harmonia.

Guia de Acolhimento - Serviço de Obstetrícia

Consulte aqui

 

GUIA DO ALEITAMENTO MATERNO

O Aleitamento Materno é a forma natural de alimentar bebés e crianças. Pretende-se que este manual seja um guia orientador, com informações úteis sobre o Aleitamento Materno que a ajudarão a vivenciar este período com tranquilidade.

 Consulte aqui

 

ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO - Medidas Não Farmacológicas

O trabalho de parto e parto é um momento único e inigualável na vida das mulheres e suas famílias, que merece ser desfrutado em pleno. Os enfermeiros da Urgência Obstétrica/Ginecológica criaram este folheto para um melhor conhecimento dos métodos não farmacológicos de alívio da dor.

Consulte aqui

 

Exercícios Práticos - Trabalho de Parto - consulte aqui

 

Opiniões/Agradecimentos

 


 

 

 

 

 

 

 

 

Agradecimento equipa de enfermagem, anestesista e pediatras que acompanharam o parto

22/02/2023

“Gostaria de manifestar o meu mais sincero elogio à equipa de enfermagem, anestesista e pediatras que acompanharam o meu parto (…), pelo trabalho desenvolvido. Destaco o profissionalismo, atenção, dedicação, apoio emocional, respeito pela minha individualidade e plano de parto da enfermeira que esteve mais diretamente comigo, da qual tenho imensa pena de não saber o nome, mas que em todos os momentos soube acolher todos os meus receios, dores e dúvidas da forma mais humana que podia existir. Do mesmo modo, o enfermeiro que cuidou de mim e da minha filha após o parto, embora se tenha apresentado, já não me recordo do seu nome. Excelente profissional, explicou cada passo, cada procedimento ao detalhe, foi cuidadoso e atencioso comigo, com a bebé e com o meu marido. Informou e pediu autorização para cada intervenção. Anestesista também agiu em conformidade com a restante equipa. Muito cuidadosa, boa comunicação com a utente na forma como pediu a colaboração e foi informando de cada passo. Hospital de referência nos cuidados de enfermagem em obstetrícia! “

 

Elogio aos serviços de Urgência Obstétrica e Internamento de Obstetrícia

01/02/2023

“Venho enviar o meu agradecimento aos vossos serviços de Urgência Obstétrica e Internamento de Obstetrícia pela forma como eu, o meu acompanhante e o meu filho fomos tratados. Na Urgência Obstétrica, um agradecimento especial à nossa obstetra (…), por nos manter protegidos e informados, tomando as melhores decisões para minimizar os riscos para o nosso filho. Agradecemos também (…) anestesia, pelo cuidado e atenção, aos pediatras (…) pelo acompanhamento na cesariana, e à enfermeira (…) pelo apoio no parto e recobro. De qualquer forma, deixamos um elogio transversal a todo o serviço pelo cuidado com que sempre fomos recebidos, as infraestruturas irrepreensíveis e a generosidade dos profissionais que nos receberam nas mais diversas ocasiões.
No Internamento de Obstetrícia, foram incontáveis os enfermeiros, estagiários, auxiliares e médicos com que nos cruzámos nas diferentes etapas. Dos sinais vitais aos rastreios, das manhãs às noites, das avaliações à alta. Tudo estava orquestrado para nos fazer sentir acompanhados, informados e apoiados. Uma palavra especial também para a equipa das dietas porque, quando se está no hospital, há dias que são salvos por um leite com café ou uns filetes de pescada. A alegria com que nos perguntavam o que queríamos comer merece um apontamento neste texto.
Ter direito a um quarto espaçoso com vista para o rio, cama articulada com comando, e equipas desta qualidade, não bate certo com o que se diz por aí dos hospitais públicos. Cheguei à cama 316 como uma ex-grávida e saí de lá uma mãe. Nunca esquecerei tudo e todos os que contribuíram para isso.
Quisemos ter o nosso filho num hospital público porque acreditamos no Serviço Nacional de Saúde e, depois desta experiência, continuaremos a defendê-lo e a valorizá-lo, em nome de todos os profissionais que aí dão o seu melhor. Desejamos que também eles possam vir a ser compensados como merecem. Este é o nosso modesto contributo para esse reconhecimento. “

 

Agradecimento  – Urgência Obstétrica/Bloco de Partos

23/01/2023

“Faz hoje 9 meses e 1 dia que dei entrada na urgência de obstetrícia do HSFX vinda das Caldas da Rainha. Já há algum tempo que estou para escrever os meus agradecimentos, foi hoje o dia! Quero agradecer de coração a toda a equipa que me prestou auxílio desde o momento em que cheguei até ir para o andar de cima! À médica (…) que me tratou como uma filha e que esteve sempre comigo os 3 dias (se não me falha a memória) a acompanhar a minha situação e a fazer tudo para que o meu parto corresse bem (e correu)! À chefe das enfermeiras com a sua longa traça francesa e de um humor fantástico que me animava sempre que me visitava, a todas as enfermeiras e auxiliares que me ajudaram o meu muito obrigada! Não me chegam as palavras para descrever a minha eterna gratidão por todas/todos vós! A minha filha (…) faz hoje 9 meses graças a vocês! Obrigada por fazerem o vosso trabalho de uma forma brilhante mesmo quando não têm condições adequadas para o fazerem! Obrigada!“

 

Agradecimento  – Parto e puerpério

12/01/2023

“Escrevo este email para agradecer a experiência espetacular, que tive no Hospital de São Francisco Xavier, há precisamente uma semana, dia em que o meu primeiro filho nasceu. Tanto no parto como no puerpério tive a sorte de ser acompanhada por excelentes profissionais. De destacar médicos (…), enfermeira (…), anestesista dos olhos clarinhos acho que azuis, (…). Todos os outros (médicos, enfermeiros e auxiliares) que não me lembro fizeram parte desta maravilhosa experiência, e tornaram-na ainda mais bonita. À enfermeira (…), faltam-me as palavras. Nunca irei esquecer o seu profissionalismo, sensibilidade, cuidado e preocupação. Não tinha plano de parto pensado mas sinceramente, refletindo sobre o parto do meu bebé, não mudava nada. O segredo é confiar, nós confiamos e estamos muito agradecidos a todos. Gostaria muito que este email chegasse às pessoas que tornaram o dia mais importante da minha vida, ainda mais especial. Muito obrigada! “

Contactos

Localização: Hospital de São Francisco Xavier - Edifício 2

Morada: Estrada do Forte do Alto do Duque, 1449-005 LISBOA

Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 

 

Urgência Obstétrica/Ginecológica - piso - 1

Tel.: 210 431 686 

Fax: 210 431 701

Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. 

 

Serviço de Obstetrícia (internamento) - piso 3

Tel.:210 431 425

 

Medicina Materno-Fetal (Grávidas de alto risco) / Ginecologia - piso 4

Tel.: 210 431 657

 

Diagnóstico Pré-Natal - piso 4 

Tel.: 210 431 415

 

Consulta de Obstetrícia/Ginecologia - piso 0

Tel.: 210 431 509/10

 

Receção/Informações - piso - 3

Tel.: 210 431 772 | 210 431 160

 

 

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